Como a premialidade se adequa ao egoísmo feminino

A característica da premialidade, em um alfa, não é uma ideia vaga, uma propaganda fantasiosa ou um plano insípido para atrair mulheres. Ela é, ao contrário, a perfeita consciência de ser um sujeito distinto, um homem com qualidades augustas emanadas da sua personalidade. A conseqüência lógica desse fato é que, como homem superior, ele deve exigir um tratamento diferenciado das pessoas e, mais precisamente, das mulheres. Sendo ele indivíduo de grande valor pessoal, não pode se submeter a situações vexatórias ou humilhantes que as mulheres por vezes obrigam os homens a aceitar, pois, ao contrário, existem inúmeras mulheres dispostas a se humilhar e até a morrer por ele.

Os desejos e preferências que norteiam as ações das mulheres em busca de parceiros para sexo casual ou mesmo para relacionamentos a longo prazo não são determinados por piedade, senso de justiça, consciência democrática, altruísmo ou qualquer outra bobagem do tipo. Ao contrário, os desejos e preferências das mulheres na busca por sexo ou por namorados são totalmente utilitaristas, aristocráticos, egoísticos e excludentes. Quando a mulher procura um homem, ela não está preocupada se existem milhares de caras que não conseguem arrumar uma namorada e precisam passar horas a fio no RedTube para se satisfazerem. Ela está pouco se lixando se existem milhares de homens solitários, tristes e carentes, que poderiam encontrar a felicidade caso ela desse uma chance a eles. O que ela quer é encontrar alguém que traga benefícios e satisfações a ela, que preencha sua vida com algo novo, que a faça ter mais prazeres, mais momentos felizes, enfim, ela pensa apenas nela e em mais nada.

A mulher não persegue um homem, do ponto de vista do indivíduo, do ser humano. O que ela persegue são as qualidades pessoais que podem ser encontradas em um homem.

É como um brinde de um pacote de salgadinhos. Quando eu era moleque, comprava um pacote de salgadinhos só por causa do brinde que vinha dentro. Como não era possível adquirir o brinde sem comprar o salgadinho, tinha que comprá-lo junto. É dessa forma que as mulheres “adquirem” os homens. Elas querem apenas os brindes, que são as qualidades pessoais intangíveis do sujeito: coragem, ousadia, força, combatividade, persistência, bom-humor, inteligência, e todos os benefícios e privilégios que uma união com um homem possuidor dessas qualidades podem oportunizar a ela, tais como: segurança, bens materiais, poder e proteção. O homem é apenas um mal necessário; é o salgadinho que deve ser adquirido apenas porque não é possível possuir os brindes sem que ele venha junto.

Ser o prêmio consiste em ter plena consciência em ser um indivíduo que possui, em abundância, essas qualidades que as mulheres buscam. O aspecto fundamental desse fato é que, como a mulher tem muito a ganhar associando-se afetivamente a um homem como ele,  o sujeito não faz grandes esforços por ela, não a persegue e muito menos permite-se subjugar emocionalmente. Ele esforça-se apenas em mostrar a mulher as suas qualidades, de forma totalmente despropositada, mediante suas atitudes, opiniões e comportamento. Ele não pede nada a mulher, não busca a aprovação dela, não se apressa em prestar-lhe favores e não atura suas bobagens e comportamentos infantis; mas, ao contrário, exige que a mulher busque sua aprovação, preste-lhe favores, peça-lhe permissão e ature seus comportamentos dominantes e intransigentes, porque ela tem apenas uma buceta para oferecer, enquanto ele possui inúmeras qualidades que tornarão a vida dela mais fácil, segura, emocionante e confortável.

Não basta pensar e se comportar como um prêmio a ser conquistado e disputado pelas mulheres. É necessário que você possua as qualidades de um homem distinto, são elas que vão validar e legitimar sua postura de prêmio, elas que darão efetividade as suas atitudes superiores e altivas. São elas, e mais nada, que farão as pessoas te respeitarem e te admirarem. Um covarde, choramingas, paspalhão, tímido, emotivo, submisso e obtuso que se comporta como prêmio, iguala-se a um péssimo ator que tenta interpretar um clássico dos palcos, como Hamlet. Ele deixa todos impressionados com a grandeza de suas aspirações, e a expectativa de apurar todo o talento daquele sujeito, ousado o suficiente para se engajar em tamanho desafio, deixa todo mundo estupefato. Mas, na medida em que ele começa a sua interpretação do personagem clássico Shakespeariano, o teatro inteiro se decepciona com a mediocridade de sua dramaturgia.

Bismarck

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