A irrelevância dos fatores exógenos na sedução

Na sedução, muitos homens se afligem com fatores externos a ele e a mulher, sua pretendente. O sujeito fica apreensivo quando sua reputação de pegador e “galinha” passa a ser do conhecimento da sua mulher-alvo. Acredita que o seu intento de pegá-la será inviabilizado se a garota souber que ele é o namorado da melhor amiga dela. Crê que tudo estará perdido se o pai, a mãe, o irmão, o cachorro e o papagaio da garota não forem com a sua cara.

O grande problema dessas preocupações equivocadas e inócuas é que, quando não fazem o camarada desistir de vez da mulher, atrapalham decisivamente a sua desenvoltura com a mesma, pois ele estará sempre preocupado com esses fatores exógenos, tornando-se inseguro e apreensivo na interação com a mulher, fato que poderá comprometer, decisivamente, o seu sucesso com ela.

Os fatores exógenos na pegação são irrelevantes por um motivo razoavelmente simples: as mulheres são criaturas emotivas e instintivas. Elas não são racionais. A prova mais inexpugnável desse fato é que as garotas sempre rejeitam os homens que são apaixonados por elas, que as amam, que morreriam por elas e que seriam, teoricamente falando, bons maridos e excelentes pais de família, para ficarem com os cafajestes insensíveis, mulherengos e desapegados, que sempre as fazem sofrer e verter oceanos inteiros de lágrimas.

Isso acontece porque o que determina as preferências, desejos e ações femininos, no que concerne à atratividade sexual, não é a racionalidade da mulher, mas sim os seus instintos reprodutivos. A partir do momento em que um homem desperta na mulher esses poderosos instintos, quaisquer resquícios de racionalidade e bom-senso femininos são completamente obliterados, e a mulher é impelida a entregar-se imediatamente para o homem que despertou os seus instintos sexuais, independentemente do julgamento que a sociedade, suas amigas ou seus familiares fizeram dele, independentemente até mesmo do que ele próprio tenha feito com ela mesma no passado.

Preste atenção ao que vou dizer-lhe agora. Os fatores externos, alheios a você e a mulher, não são importantes.

O que vai determinar o seu sucesso ou insucesso com a fêmea, é o seu comportamento, a sua postura e suas atitudes de homem superior, de macho alfa. O que importa é a sua atuação com a vítima e como você desenvolve essa atuação. Se você conseguir gerar atração e interesse na mulher desejada, ela vai se entregar para você de qualquer jeito, pouco importando o que você fez no verão passado, se já esteve na cadeia, se o pai dela não gostou de você ou se as amigas dela dizem que você não vale um centavo. Vai despertar o sentimento instintivo sexual na mulher, o homem que se mostrar desapegado em relação a ela, que a desafie e intimide com sua natureza dominadora, que atraia outras fêmeas, que seja sempre sexual, que tenha poder de liderança, que seja seguro, confiante, ousado. Atração não é uma escolha, camaradas. Nunca se esqueçam disso.

Naturalmente, a princípio, uma dúvida pairaria na mente dos aspiras: “mas Bismarck, existem fatores externos a mim e a vítima que são relevantes sim na pegação, como por exemplo, a minha reputação de ser bom de cama ou de beijar bem. Ou a imagem favorável e atrativa que as pessoas têm de mim, transmitida mediante minha linguagem corporal, minha postura e meu comportamento social”. Eu respondo: Esses fatores exógenos, que são os do tipo favoráveis, só serão vantajosos em suscitar uma curiosidade ou um interesse inicial da mulher no sujeito. Se durante a interação do camarada com a vítima esses fatores não incidirem na conversa, não se manifestarem, se o sujeito não der mostras explícitas e expressas de que as opiniões favoráveis das pessoas sobre ele possuem fundamento real, ou seja, não são uma propaganda enganosa, elas não servirão de nada.

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É isso que eu quero que vocês compreendam: mulher nenhuma vai se entregar loucamente para um homem só porque ele tem fama de ser bom de cama, aventureiro, corajoso, divertido, etc. Da mesma forma, mulher nenhuma vai rejeitar um sujeito só porque ele tem fama de “galinha”, cafajeste, egoísta, contraventor, espancador de velhinhas, ou porque seus familiares e amigos não gostam dele. O que vai ser decisivo é a interação do homem com a mulher. A depender de como ele desenvolve essa interação, valorizando suas qualidades pessoais e sendo sempre um pega-todas, todos os fatores exógenos desfavoráveis podem ser desconstruídos, e, sobre os seus escombros, pode ser erigido um grande interesse sexual por parte da mulher.

Portanto, da próxima vez em que você descobrir que a sua vítima soube de uma ou outra informação indesejável a seu respeito, ou que pessoas próximas a ela reprovam o envolvimento dela com você, simplesmente cague para essas coisas, não as deixe atrapalhar a sua atuação, abalar a sua confiança ou comprometerem os seus resultados. Concentre-se apenas em despertar o interesse sexual dela em você, sendo um pega-todas pleno. Se você despertar o interesse instintivo sexual dela, aí meu amigo, até Deus pode descer dos céus e ordenar que ela não fique com você, que ela não vai dar a mínima para ele.